Imagine ChaMel - 3° Temporada

Oi amores. Gostaria que me deixassem a opinião de vocês sobre o imagine. O que estão achando, onde acham que eu deveria melhorar, a parte que gostaram, críticas construtivas ou não... Enfim, a opinião de vocês, pois ela é muito importante para mim. Com isso adotei o método de três comentários no mínimo para o próximo capítulo. E por favor, não comentem apenas "Continua". Gostaria de saber o que vocês realmente acham. PS: Não estou fazendo isso para ganhar comentários e tudo mais, será apenas para melhorar o conteúdo para vocês. Obrigada pela atenção.

Capítulo 36 - Toda forma de amor

Coloquei meus fones de ouvido e esperei do lado de fora da escola até que meu pai viesse me buscar. Brian parou ao meu lado e ficou em silêncio. Tentei não olhar pra ele, e cair na tentação.

- Não vai falar comigo? - ele perguntou. Fingi que não ouvi - hey - ele tirou o fone de uma de minhas orelhas

- O que você quer?

- Vai me tratar como se nunca tivesse falado comigo?

- Quer que eu te trate como?

- Como sempre me tratou

- Me poupe né, Brian

- Sério que ficou brava comigo por causa daquilo?

- Ah - dei uma curta risada - acha que não estou no direito de ficar brava?

- Desculpa vai

- Quando eu pedi desculpa você não me ouviu. Agora eu tenho que desculpar?

- É diferente

- É claro que é diferente - me irritei - Já viu a dimensão do que você fez para o que eu fiz? A diferença de um "Eu te amo" com um beijo em outra pessoa? 

- Eu estava bêbado

- Coisa que você nem poderia estar

- Não foi minha culpa. Já você não corresponder o meu sentimento... - não deixei ele terminar

- Quer que eu te diga algo que não tenho certeza?

- Não sabe se me ama?

- Não foi isso que eu disse

- A não? Foi o que então Melissa?
- Eu não queria que fosse algo especial

- Ah, que ótima desculpa

- Você não me conhece mesmo, né?!

- As vezes você é romântica até demais, não acha? Tudo tem que ser especial

- Eu sou assim. Me sinto bem sendo assim. E não é você nem ninguém que vai me mudar. E se o seu "Eu te amo" for mesmo verdadeiro, ele aceitaria meu jeito

- Só que você também não entende que o meu jeito não é assim, que tem que ceder um pouco também. É sempre você, sempre você. Uma hora cansa

- Eu nem sei mais quem és

- É o que faltava

- Eu te odeio, Brian - ele paralisou e se calou. Em seguida meu pai estacionou ao nosso lado - acabou. Vá pra casa

- Mas minha casa é você. (N/G: Frase by Belo Desastre mesmo pois achei que caia certinho com o momento) - Não respondi. Apenas me virei e entrei no carro.

Cheguei em casa e minha mãe via televisão na sala

- Oi - disse entrando
- Oi - ela respondeu - esta tudo bem?
- respirei fundo - Esta
- Suas tias vão vir almoçar com a gente hoje
- Ta - subi. E aquele quadro ainda entristecia. Passei meu polegar em cima de nossos rostos, e tentei aceitar o que estava acontecendo. Abri a primeira gaveta e guardei-o. Me troquei e desci.

- Olá - as duas entraram rindo

- Oi - sorri e elas nos cumprimentaram

- E essa bolinha? - comentou Ane

- Não, um comentário para essa mulher que acabou de ter uma filha e já esta com esse corpo - Luh virou minha mãe

- Estou voltando aos poucos

- Fala sério, tive a minha a 5 anos e ainda não voltei tudo - rimos. A conversa ficou nisso, a bolinha e o corpo de minha mãe.

- E você, Ane? Não quer ter filhos? - tia Luiza foi direta

- Estamos tentando, mas acabamos de nos casar, temos bastante tempo ainda

- A minha filha, Manuela não esperou o casamento não

- Na verdade você não esperou o casamento, né tia? - comentei e rimos novamente. 

- Na verdade já pensamos em adoção também - comentou Ane, senti que era um assunto delicado - mas não quero falar disso. 

Pov's Megan

Após o almoço fui ao meu primeiro dia de quimioterapia. Confesso que estava nervosa. Com medo dos efeitos colaterais. Se ela iria me ajudar ou não. Porém eu tinha que enfrenta-la. A primeira sessão foi rápida, durou apenas quarenta minutos, mas ao decorrer das semanas ela foi aumentando. Assim como os efeitos. Apareciam manchas vermelhas em meu corpo, enjoos eram constantes, e o que eu mais temia: a queda do meu cabelo. A médica indicou que o raspasse, seria menos doloroso ver meus fios caindo aos poucos. Porém, neguei até o último momento, quando as falhas eram impossíveis de serem camufladas. Então, em uma tarde de sexta-feira, fui com meu pais até a cabeleireira, ela foi o mais carinhosa possível. Mas quando vi os fios ruivos caindo sobre minhas mãos desabei. E um sentimento vazio tomou conta de mim.
- Tem alguém querendo te ver - disse minha mãe ao final do corte
- Eu não quero ver ninguém - porém era tarde. Enzo entrava pela porta da salinha reservada. Chorei ainda mais. Não queria que ele me visse daquele jeito. Ele parou atrás de mim e tirou o boné. Naquele momento tive certeza do meu amor. E do dele. Ele havia raspado o cabelo. E sorriu.

- Enzo – Gaguejei competindo co o soluço. Tentei sorrir. E ele alisou meu rosto.

- Vou estar do seu lado, independente do que aconteça – ele cochichou no meu ouvido e deu um beijo em minha bochecha.

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E ai? Gostaram? 

Obrigada por ler.