Capítulo 44 - Beijo "roubado"
Narrador
Anelise passará o dia mal. Foi ao trabalho, porém voltou com enjôos, a manhã e tarde foram no banheiro.
- Ane, eu vou ligar pro Caio. Não da mais, você não comeu nada o dia todo, daqui a pouco desmaia e ai que quero ver - disse Beatriz apoiada na pia do banheiro e discando o número do irmão
Beatriz: Oi, Caio?
Caio: Oi, Bia
Beatriz: Esta ocupado?
Caio: Sempre estou, mas pode falar.
Beatriz: Sabe que só te ligo em urgências, e essa é uma. A Ane vomitou o dia todo hoje, não comeu nada e esta mais branca que o normal.
Caio: Cinco minutos eu estou ai.
Beatriz: Cuidado, viu? Você não funciona nervoso.
Caio: Pode deixar, beijo - eles desligaram
- Não precisava ter ligado pra ele, Bia. Só estou vomitando um pouco, deve ser uma virose ou algo do tipo.
- Um pouco? Se seu estômago não saiu ainda na próxima vem. Ele já esta chegando, vou pegar uma jaqueta, espera na sala - disse a adolescente e Anelise seguiu os passos.
No sítio:
Enzo tenta ligar para a namorada, que apenas cai na caixa de mensagens, e quando esta prestes a desistir a ruiva atende.
- Oi, Meg - disse Enzo aliviado
- Oi - ela respondeu do outro lado com a voz rouca
- Esta tudo bem?
- Aham.
- Não parece
- Os efeitos colaterais estão me tomando, nada de novo.
- Já foi liberada?
- Sai ontem. Mas na semana que em volto pra lá. Não param de fazer exames comigo
- Estou com saudades, minha pequena.
- Eu também, principalmente dos seus abraços pós consultas.
- Quando eu chegar, o que acha de sairmos? Faz tampo que não fazemos algo diferente. Sempre é em casa.
- Não sei se estou pronta para sair assim na rua, Enzo, quero dizer, sem cabelo.
- Meg, as pessoas não vão nem reparar. É tudo muito comum hoje, não precisa ter vergonha.
- Fala assim porque não é com você.
- Tudo bem, você quem sabe. Eu só queria passar um tempo com você, sem pais e irmãos.
- Vou pensar. Depois te falo. Tenho que ir agora, vamos almoçar agora. Beijo.
- Outro - Enzo desligou e bufou coçando a cabeça.
Na tarde de Fortaleza:
Luiza e a família saem da praia próximo ao entardecer. A adolescente trocou telefone com o grupo de amigos e eles conversam sobre a festa. Estela segura na mão do pai e eles caminham de volta para o hotel a pé.
- Vai querer sair hoje a noite? - perguntou Henrique
- Pode ser - respondeu Luiza
- Desamarra essa cara, Luh. Vamos aproveitar a viajem, esquece o que aconteceu. Eu sei que fiz besteira, mas eu juro não repetir, tá? - ele a puxou pela cintura juntando-a a ele
- Sabe que eu não consigo ficar brava com você - ela sorriu apoiando a cabeça no ombro dele - mas já sabe, né?
- Sei, fica tranquila - ele finalizou com um beijo na testa dela.
- Vocês- chamou Manuela - posso ir a uma festa com aquela galera que eu estava conversando na praia?
- Você acabou de conhece-los - disse a mãe
- E dai? Eles são legais, da minha idade, e me chamaram para a festa. Não vejo problemas.
- Não acho uma boa ideia
- Por quê? Fala sério, mãe, não vai acontecer nada.
- Quando você for mãe vai entender, Manuela. O problema não é você, são os outros.
- Primeiro: eu não vou ser mãe. Segundo: eles não vão fazer nada, mãe.
- Vou pensar, Manuela
- E você, Henrique? O que acha?
- O que sua mãe decidir, por mim esta tudo bem.
- Bora ter opinião própria?
- Não vejo problemas, mas se sua mãe disse que vai pensar, depois decidimos - eles se calaram e em poucos minutos chegaram no hotel.
- Mel? - chamou Chay entrando no quarto enquanto ela trocava a filha
- Oi - ela respondeu
- Viu me violão?
- Se não estiver no carro, esta atrás do sofá.
- Valeu - ele respondeu mas continuou ali, olhando para as duas
- Mais alguma coisa?
- Ham - ele pausou - não
- Okay - ela respondeu se levantando com a fralda suja nas mãos e caminhou até o banheiro - pega as lenços pra mim? Esqueci - ela pediu e ele fez
- Ei, ei, ei - ele a parou na porta do banheiro
- Que foi? - ela se assustou com a ação
- Percebeu? - ele se aproximou mais
- O que, Chay?
- Seu coração esta batendo mais forte - ele cochichou no ouvido dela - e dua respiração falha - ele trocou de orelha
- Chay - ela sussurrou tentando se manter
- Para de resistir - ele beijou sua bochecha levemente
- Não - ele repetiu
- Eu sei que você quer - ela fechou os olhos - eu também quero - ele beijou a outra bochecha - vai ser simples - ele segurou seu pescoço juntando ainda mais seus corpos e a beijou. Os dois se entregaram, Chay intensificava apoiando sua cabeça. Ela agarrava o cabelo dele fazendo o mesmo. A bebê resmungou, o que serviu de desculpa para que Melanie saísse do beijo.
- Ah - ela se confundiu - Larissa - ela gaguejou apontando para a menina e se desviou de Chay, que sorriu orgulhoso.
Beatriz: Oi, Caio?
Caio: Oi, Bia
Beatriz: Esta ocupado?
Caio: Sempre estou, mas pode falar.
Beatriz: Sabe que só te ligo em urgências, e essa é uma. A Ane vomitou o dia todo hoje, não comeu nada e esta mais branca que o normal.
Caio: Cinco minutos eu estou ai.
Beatriz: Cuidado, viu? Você não funciona nervoso.
Caio: Pode deixar, beijo - eles desligaram
- Não precisava ter ligado pra ele, Bia. Só estou vomitando um pouco, deve ser uma virose ou algo do tipo.
- Um pouco? Se seu estômago não saiu ainda na próxima vem. Ele já esta chegando, vou pegar uma jaqueta, espera na sala - disse a adolescente e Anelise seguiu os passos.
No sítio:
Enzo tenta ligar para a namorada, que apenas cai na caixa de mensagens, e quando esta prestes a desistir a ruiva atende.
- Oi, Meg - disse Enzo aliviado
- Oi - ela respondeu do outro lado com a voz rouca
- Esta tudo bem?
- Aham.
- Não parece
- Os efeitos colaterais estão me tomando, nada de novo.
- Já foi liberada?
- Sai ontem. Mas na semana que em volto pra lá. Não param de fazer exames comigo
- Estou com saudades, minha pequena.
- Eu também, principalmente dos seus abraços pós consultas.
- Quando eu chegar, o que acha de sairmos? Faz tampo que não fazemos algo diferente. Sempre é em casa.
- Não sei se estou pronta para sair assim na rua, Enzo, quero dizer, sem cabelo.
- Meg, as pessoas não vão nem reparar. É tudo muito comum hoje, não precisa ter vergonha.
- Fala assim porque não é com você.
- Tudo bem, você quem sabe. Eu só queria passar um tempo com você, sem pais e irmãos.
- Vou pensar. Depois te falo. Tenho que ir agora, vamos almoçar agora. Beijo.
- Outro - Enzo desligou e bufou coçando a cabeça.
Na tarde de Fortaleza:
Luiza e a família saem da praia próximo ao entardecer. A adolescente trocou telefone com o grupo de amigos e eles conversam sobre a festa. Estela segura na mão do pai e eles caminham de volta para o hotel a pé.
- Vai querer sair hoje a noite? - perguntou Henrique
- Pode ser - respondeu Luiza
- Desamarra essa cara, Luh. Vamos aproveitar a viajem, esquece o que aconteceu. Eu sei que fiz besteira, mas eu juro não repetir, tá? - ele a puxou pela cintura juntando-a a ele
- Sabe que eu não consigo ficar brava com você - ela sorriu apoiando a cabeça no ombro dele - mas já sabe, né?
- Sei, fica tranquila - ele finalizou com um beijo na testa dela.
- Vocês- chamou Manuela - posso ir a uma festa com aquela galera que eu estava conversando na praia?
- Você acabou de conhece-los - disse a mãe
- E dai? Eles são legais, da minha idade, e me chamaram para a festa. Não vejo problemas.
- Não acho uma boa ideia
- Por quê? Fala sério, mãe, não vai acontecer nada.
- Quando você for mãe vai entender, Manuela. O problema não é você, são os outros.
- Primeiro: eu não vou ser mãe. Segundo: eles não vão fazer nada, mãe.
- Vou pensar, Manuela
- E você, Henrique? O que acha?
- O que sua mãe decidir, por mim esta tudo bem.
- Bora ter opinião própria?
- Não vejo problemas, mas se sua mãe disse que vai pensar, depois decidimos - eles se calaram e em poucos minutos chegaram no hotel.
- Mel? - chamou Chay entrando no quarto enquanto ela trocava a filha
- Oi - ela respondeu
- Viu me violão?
- Se não estiver no carro, esta atrás do sofá.
- Valeu - ele respondeu mas continuou ali, olhando para as duas
- Mais alguma coisa?
- Ham - ele pausou - não
- Okay - ela respondeu se levantando com a fralda suja nas mãos e caminhou até o banheiro - pega as lenços pra mim? Esqueci - ela pediu e ele fez
- Ei, ei, ei - ele a parou na porta do banheiro
- Que foi? - ela se assustou com a ação
- Percebeu? - ele se aproximou mais
- O que, Chay?
- Seu coração esta batendo mais forte - ele cochichou no ouvido dela - e dua respiração falha - ele trocou de orelha
- Chay - ela sussurrou tentando se manter
- Para de resistir - ele beijou sua bochecha levemente
- Não - ele repetiu
- Eu sei que você quer - ela fechou os olhos - eu também quero - ele beijou a outra bochecha - vai ser simples - ele segurou seu pescoço juntando ainda mais seus corpos e a beijou. Os dois se entregaram, Chay intensificava apoiando sua cabeça. Ela agarrava o cabelo dele fazendo o mesmo. A bebê resmungou, o que serviu de desculpa para que Melanie saísse do beijo.
- Ah - ela se confundiu - Larissa - ela gaguejou apontando para a menina e se desviou de Chay, que sorriu orgulhoso.
@Chaysuede: "Um filhote de leão, raio da manhã
Arrastando o meu olhar como um ímã
O meu coração é o sol pai de toda a cor
Quando ele lhe doura a pele ao léu"
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E ai? Gostaram?
Não se esqueçam dos comentários.
Obrigada por ler.
Aeeee (clap clap) Agora so falta votarem de vez.
ReplyDeleteContinua está muito lindo
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