Sunday, October 12, 2014

#2AnosSemRebelde






Sim, esta completando dois anos. É como se fosse ontem que eu corria para frente da televisão, às 19 horas e ouvia “O Jornal da Record vai ficando por aqui. Fiquem agora com a novela Rebelde. Boa noite.” E então, após a classificação indicativa, aqueles seis, sorrisos que eu mal poderia imaginar que seriam um dos mais bonitos que eu veria em minha vida. Aqueles seis, jovens, que iriam marcar minha trajetória. Aqueles seis, corações, que me ensinariam a amar como fã. Que por mais que pensem não é igual aos outros amores, pois é lhe garanto. Um amor que pode atravessar tabus da sociedade quanto a sua existência. Um amor insaciável, constante e eterno.




E eu tenho orgulho de lembrar-me da época em que Carla Ferrer era bulimica e que seus maiores inimigos eram a balança, seu corpo e a comida. De lembrar que Tomás Campos Salles era um menino que não ligava para o que os outros diziam, era sem compromisso e apenas vivia a vida. Importava-se apenas em saber o porquê de sua mãe tê-lo abandonado. De me lembrar que Alice era uma menina mimada, que se importava com a aparência e queria a atenção do pai. Pedro Costa e sua insaciável vontade de vingança de quem matara seu pai, um menino revoltado e apenas afim de justiça.  De Diego Maldonado e sua garrafinha, que queria apenas mostrar ao pai quem realmente era, e não como queria que se tornasse. De Roberta Messi, que não combinava com “inha” e que ela e “amor” na mesma frase, só em redação. Mas que na verdade apenas procurava um amor que a mostrasse seu verdadeiro significado.
De achar que a Vila Lene e o Elite Way, eram os melhores lugares do mundo. Da vontade de provar a comida da dona Teresa. Visitar o Bar do seu Genaro, ou melhor do seu Bonacera. Correr com a Becky e falar as palavras três vezes com animação. De participar das aulas do Vicente. E até quem sabe, participar de uma aula do Artur. De mimar o Lourival. Passar um tempo com a Eva Messi e a Luli. De falar algumas verdades para Pilar, que na verdade era apenas uma menina querendo chamar atenção. Também me orgulho da época que cantava “Wonderland”, torcendo por ToCar. “Só Pro Meu Prazer”, assistindo as cenas de puro amor de PeLice. E “Medo de Amar”, com DiRo apenas querendo mostrar seu amor. E principalmente, “Rebelde Para Sempre”, que virou um hino e uma verdade, não apenas uma música. Orgulho da época também, que o amor começou a fazer sentido.


Completa-se então dois anos. Em que a novela que marcou nossas vidas veio ao fim. Só o que não chega ao fim é essa saudade. Que cresce cada dia mais. Junto com a vontade de o tempo voltar e reviver tudo de novo, só que desta vez com mais intensidade. Vontade de ir aos shows, sem pensar em depois. De chorar, de alegria, e não como hoje, de saudade. Do tempo em que eu era realmente feliz e não sabia. Não é drama. É vontade. De ter tudo de novo. E como saciar esta saudade? Que nos toma e consome? Bom, eu a transformei em querer nunca desistir. E lembrar, que eu serei, Rebelde para sempre. Então meu caro leitor, não chore porque acabou. Mas sorria por que existiu!








1 comment:

  1. Q liiiiindo... Qria tanto q aquele tempo voltasse, mas q principalmente eu tivesse dinheiro para ir em todos os shows. De poder viajar e segui-los aonde quer q fosse. Mas é a vida, agora ficamos so na saudade e na vontade.

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