Sim, esta
completando dois anos. É como se fosse ontem que eu corria para frente da
televisão, às 19 horas e ouvia “O Jornal da Record vai ficando por aqui. Fiquem
agora com a novela Rebelde. Boa noite.” E então, após a classificação
indicativa, aqueles seis, sorrisos que eu mal poderia imaginar que seriam um dos
mais bonitos que eu veria em minha vida. Aqueles seis, jovens, que iriam marcar
minha trajetória. Aqueles seis, corações, que me ensinariam a amar como fã. Que
por mais que pensem não é igual aos outros amores, pois é lhe garanto. Um amor
que pode atravessar tabus da sociedade quanto a sua existência. Um amor insaciável,
constante e eterno.
E eu tenho orgulho
de lembrar-me da época em que Carla Ferrer era bulimica e que seus maiores
inimigos eram a balança, seu corpo e a comida. De lembrar que Tomás Campos Salles
era um menino que não ligava para o que os outros diziam, era sem compromisso e
apenas vivia a vida. Importava-se apenas em saber o porquê de sua mãe tê-lo
abandonado. De me lembrar que Alice era uma menina mimada, que se importava com
a aparência e queria a atenção do pai. Pedro Costa e sua insaciável vontade de
vingança de quem matara seu pai, um menino revoltado e apenas afim de justiça. De Diego Maldonado e sua garrafinha, que
queria apenas mostrar ao pai quem realmente era, e não como queria que se
tornasse. De Roberta Messi, que não combinava com “inha” e que ela e “amor” na
mesma frase, só em redação. Mas que na verdade apenas procurava um amor que a
mostrasse seu verdadeiro significado.
De achar que a Vila
Lene e o Elite Way, eram os melhores lugares do mundo. Da vontade de provar a
comida da dona Teresa. Visitar o Bar do seu Genaro, ou melhor do seu Bonacera.
Correr com a Becky e falar as palavras três vezes com animação. De participar
das aulas do Vicente. E até quem sabe, participar de uma aula do Artur. De
mimar o Lourival. Passar um tempo com a Eva Messi e a Luli. De falar algumas
verdades para Pilar, que na verdade era apenas uma menina querendo chamar
atenção. Também me orgulho da época que cantava “Wonderland”, torcendo por ToCar.
“Só Pro Meu Prazer”, assistindo as cenas de puro amor de PeLice. E “Medo de
Amar”, com DiRo apenas querendo mostrar seu amor. E principalmente, “Rebelde
Para Sempre”, que virou um hino e uma verdade, não apenas uma música. Orgulho
da época também, que o amor começou a fazer sentido.
Completa-se então
dois anos. Em que a novela que marcou nossas vidas veio ao fim. Só o que não
chega ao fim é essa saudade. Que cresce cada dia mais. Junto com a vontade de o
tempo voltar e reviver tudo de novo, só que desta vez com mais intensidade.
Vontade de ir aos shows, sem pensar em depois. De chorar, de alegria, e não
como hoje, de saudade. Do tempo em que eu era realmente feliz e não sabia. Não
é drama. É vontade. De ter tudo de novo. E como saciar esta saudade? Que nos
toma e consome? Bom, eu a transformei em querer nunca desistir. E lembrar, que
eu serei, Rebelde para sempre. Então meu caro leitor, não chore porque acabou.
Mas sorria por que existiu!
Q liiiiindo... Qria tanto q aquele tempo voltasse, mas q principalmente eu tivesse dinheiro para ir em todos os shows. De poder viajar e segui-los aonde quer q fosse. Mas é a vida, agora ficamos so na saudade e na vontade.
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