Pov’s Mel
Passei o dia sem entender nada, mas quando eu me vi ali a
meio de rosas e com a voz mais gostosa de ouvir entrando pelos meus ouvidos,
tudo se explicou, tudo ficou certo e nada mais importava apenas eu e meu amor,
e uma canção, a mais bela que já escutei. Eu como uma emotiva de carteirinha
não me aguentei e cai aos prantos, quando ele terminou nos olhamos por tempos não
trocamos uma palavra que fosse, apenas dois sorrisos e dois olhares que eram
maiores do que qualquer frase que poderia ser dita naquele momento. Levantei-me
e dei alguns passos até ele, o abracei, o cheiro do seu perfume entrava pelas
minhas narinas como vento, o melhor cheiro, no melhor pescoço no melhor homem!
Envolvendo suas mãos em meu pescoço começamos um beijo, calmo, mas ao mesmo tempo
intenso e cheio de amor.
- Te amo- Sussurrei em seu ouvido fazendo-o se arrepiar
- Te amo- ele respondeu do mesmo modo e sorrimos- Amo seu
sorriso sabia? Ele me fascina e me faz ficar como bobo- Completou
- Eu amo seu jeitinho, seu cabelo despenteado, seu estilo,
você.
- Meu cabelo?- ele passou a mão no mesmo
- Uhum, esse jeito dele todo embaraçado me da vontade de
passar a mão.
Rimos e nos sentamos, e
saboreamos alguns cachorros quentes feitos por ele. Quando terminamos os
deitamos na grama apoiei minha cabeça em seu tórax e observamos as estrelas
- Se passasse uma estrela cadente
agora, qual seria seu desejo?- perguntei
- Ficar com você pro resto da
minha vida- ele respondeu fitando o céu, apenas sorri.
- E como que você acha que vai
ser no futuro?
- Vamos ser como os velhinhos dos
Estados Unidos sabe? Que vão para todo lugar juntos, que no final da tarde
tomam chá, sentam naquelas cadeiras de balanço e ficam de mãos dadas.. - ele
respondeu
- Vamos sentar nas cadeiras do
jardim para ver nossos netos ou bisnetos brincando?- perguntei
- Bisnetos?
- Sim, você sabe a sequencia,
filhos, netos e bisnetos.
- Filhos?
- Você não quer ter filhos?-
deitei com a barriga para baixo e o olhei
- Não sei
- Como não sei Chay? Ou quer ou
não quer
- Eu não me vejo como pai, eu não
cuido nem de mim mesmo imagina cuidar de outra vida?
- Você seria um ótimo e
atrapalhado pai- soltei uma breve risada
- Atrapalhado? Ta vendo, você
mesma concorda.
- Mas foi por você ser
atrapalhado que eu me apaixonei
- Então se eu não fosse atrapalhado,
você não seria minha namorada?
- Você entendeu
- Na verdade não- O beijei
- Ta, mas e se acontecesse igual
o que aconteceu com a Luh?
- Não aconteceria porque nos
prevenimos
- Mas se por ventura a gente
esquece e acontecesse- ele me olhou confuso
- Hum, ta, seria bem-vindo.
- Mesmo?
- Onde você esta querendo chegar?
- Nenhum lugar só pra saber
- Então ta né.
Ficamos nos olhando por alguns
segundos até que quebrei o silêncio novamente
- Me diz um nome que goste
- Vale Melanie?
- Ri- Não, é sério.
- Muito sério, gosto de Melanie.
- Vai logo me diz um nome, de
menina.
- Melissa
- Lindo- sorri
- Por que a pergunta?
- Gosta de Gustavo?
- Acho muito forte
- Jhony
- Muito fraco
- Bernardo?
- Muito velho
- Diego?
- Não, me lembra-me o professor
de história- ele fez uma cara de quem chupou limão.
- Leonardo?
- Me lembra a museu, coisa velha.
- Me lembra a museu, coisa velha.
- Lucas?
- Nem comento
- Pietro?
- Não gosto
- Ah, então diz um nome que
goste.
- Robert
- Já pensou Robertchay Domingues
da Rocha Neto
- A então é pra isso que você quer
estes nomes?
- É- sorri
- Então Davi
- Davi é legal
- Ta bom, agora que tem sua
listinha agente pode parar de falar nisso não acha?
- Quer falar sobre o que então?
- Não quero falar, simples assim.
- Ah mais é tão bom conversar
- Diz isso porque você é mulher
- Então homens são mudos?
- Não disse isso
- Mais foi o que sua frase
machista disse
- Hey
- Hey nada- fechei a cara, me
levantei a limpei meu short.
- Amor- ele se levantou e segurou
por trás minha cintura- foi mal
- Sem frases machistas- virei pra
ele
- Combinado
- Agora vamos embora, esta tarde
e estou ficando com frio.
- Sua casa?- ele sorriu
maliciosamente
- O olhei e sorri- Minha casa
Guardamos as coisas e fomos para
a minha casa, entramos normalmente, a Luzia e o Henrique estavam na sala assistindo
televisão, passamos por eles e no corredor começamos beijos calorosos e
intensos, bom o final vocês já sabem.
Nossa noite foi quente e cheia de
amor literalmente, acordei já era 11 horas, a Mel estava apenas com
a minha camisa terminando de arrumar suas malas.
- Bom dia príncipe- disse ao ver
que ele tinha acordado
- Bom dia princesa- ele se virou
para os pés da cama onde eu estava ele fez bico e o dei um selinho
- Você vai comigo para o
aeroporto?- perguntei
- Só se você quiser
- Ótimo fica aqui
- Bobo- Ele levantou e me deu um
beijo no pescoço e se dirigiu a porta a porta
- Aonde vai?- perguntei
- Tomar água posso?- ele se virou
- Vai sair de Calvin Klein mesmo?
Só pra te lembrar a Luh e o Henrique estão aqui ta?
- Desculpa- ele levantou suas mãos
em forma de rendição, joguei um short ele o vestiu e saiu do quarto.
Terminei de arrumar minhas malas
e fui me trocar, o Chay e o Henrique foram para sua casa se trocar, às 14h
descemos para o estacionamento, passei no prédio deles que já nos esperavam na
portaria, e fomos para o aeroporto.
No comments:
Post a Comment